sexta-feira, junho 30, 2006

Tedesco. Italienisch.

Poderia escrever aqui algo como não chores por mim, Argentina, ou todos caminhos levam a Roma, essas coisas deste tipo. Mas acontece que a Alemanha e a Itália mostraram o que são. "Pedreira!" Times que mostram resultados quando eles se tornam necessários. A Argentina até que jogou melhor, com os alemães parecendo jogadores de pebolim, ou totó: durinhos e certinhos. Mas na hora do resultado, os campeões de resultados, acostumados a construi-los nas empresas, nas escolas, no país, fizeram também na disputa de pênaltis. A Itália, que começou tropeçando, vai ficando cada vez melhor. Numa Copa, começou só empantando e foi campeã. Menno male. Agora é por ali. Uma Alemanha que nunca foi campeã (com ocidentais e orientais) e uma Itália sempre forte. Goethe, o alemão que adorava a Itália, iria gostar deste jogo.

quinta-feira, junho 29, 2006

Argentina, Alemanha

Muito já se falou sobre Argentina e Alemanha. Não! Não falo do jogo de amanhã... Falo dos alemães que fugiram da forra de Nuremberg e vieram aportar na Argentina. Curtiram bastante os subtrópicos, alguns aqui na América do Sul morreram tranquilamente, outros foram sequestrados pelos judeus para serem enviados de volta à Europa. Há aí uma relação de alguns alemães com alguns argentinos. Mas apenas alguns. Mas amanhã a relação será de todos os alemães e todos os argentinos. E que relação deverá ser! Fala-se que é uma subfinal e que os brasileiros estariam apenas esperando se alemães ou se argentinos virão. Mas virão. Será que podemos esperar? Estamos a postos? Seja quem seja, será um lutador apurado pela batalha "sangrenta" que se dará amanhã. Dois dos maiores, dois dos melhores. A dois jogos.

Com gana!

Bom... E agora, Ricardo? O que eu faria? Tirava quem? Sai esse ou aquele? Vou deixar essa para o Carlos. Mas Ronaldo é Ronaldo. Então, dois Ronaldos é melhor que um. Então, dois Ronaldos pra cima des les enfant terribles. E que Zidanne!

quinta-feira, junho 22, 2006

E agora, Carlos?

Será que o "fantasma" se foi? Mesmo gordo, Ronaldo mata mesmo. Ficou ainda plantado, quase uma sibipiruna velha, daquelas que tinha na Princesa Isabel, mas deixou seus dois. Mas, e agora, Carlos? Cadê o peito pra deixar o Cafu no banco? O que você vai falar para não escalar o Juninho Pernambucano? Em tempos de Copa, somos todos técnicos, mas apenas Carlos decidirá. E agora, Carlos?

domingo, junho 18, 2006

O cara

Todo mundo já vinha me falando que ele era "o cara". Que não dava para não ser ele, que era atualmente muito mais eficaz que qualquer outro. E aí o cara entra no jogo, já lá pela bacia das almas, praticamente apenas para dar uma molhadinha na camisa e fica de frente pro crime... e arremata a peleja. Em cinco minutos foi eficaz, como haviam me dito. O cara! Digam lá que não foi eficácia e sim sorte... Mas pelo menos Fred mostrou que tem estrela. E é isso que sempre fez a diferença para o cara que é... O cara.

sábado, junho 17, 2006

When I'm Sixty-Four

Como seria minha vida quando tivesse 64? Paul McCartney se fez esta pergunta ainda na adolescência, se imaginando com netos e chegando tarde em casa. A música que saiu no álbum fundamental Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, é uma homenagem ao pai, que fez 64 em 1966 e fala de uma realidade bem diferente da vida atual de Paul, pois neste domingo, dia 18 de junho, o cara faz 64. Está se separando da mulher e o que estaria ele pensando a respeito agora? O que é fazer 64 sendo um dos Beatles? O tempo passou, o tempo passa, o tempo passará. Como seria a minha vida quando tivesse 64?

Macchina

Estavam as italianas, mas também as alemãs. Uma ou outra francesa, mas muitas americanas. Inglesas e brasileiras também. Pretas, vermelhas, amarelas, azuis, pratas, cinzas e outras cores. Maravilhosas, exuberantes, esbanjando suas formas. Todas juntas num lugar maravilhoso chamado Barreiro, em Araxá. Ferraris, Lamborghinis, DeTomasos, BMWs, Mercedes, Porsches, Camaros, Mustangs, Dodges, RollsRoyces. E muito mais. Uma exposição de automóveis antigos para fazer ver como arte pode ser produzida sobre quatro rodas. Quem foi, não se arrependeu. Pena que é só de dois em dois anos.

sexta-feira, junho 16, 2006

Um seis

Outro dia foi 6/6/6. Passou em branco a não ser pelo lançamento do remake de "A Profecia". Mas hoje foi só um seis. Mas que seis!... Com folga! Poderia ter sido oito ou nove ou dez e estaria certo. Mas que seis!... Deu paúra? Os hermanos mostraram que não vão querer nem saber. Se lixaram se estavam jogando contra dois países ao mesmo tempo. Aliás, acho que sabendo disso, deram três para cada um. Então o placar foi: Argentina 3, Sérvia 0 e Argentina 3, Montenegro 0. É acho que fica melhor assim... E antes um seis do que três seis. Ao diabo!...

quarta-feira, junho 14, 2006

Da cozinha para a Copa

Não dava para ficar fora do assunto. Copa do Mundo! E bem agora que o Brasil ganhou mais ou menos da Croácia. Um colega leu na internet que a FIFA teria proibido o uniforme "toalha de cantina italiana" da Croácia. Contei em casa e todos se revoltaram. Coisa daqueles velhos decrépitos da FIFA!... Quando os onze deles entraram em campo vestidos de "toalha"... Perdi toda minha credibilidade! Mas veio a peleja. Quadrado mágico. O coelho teimava em botar as orelhas para fora da cartola antes da hora. Quatro vértices tem um quadrado. Me lembro bem. Dois vértices apenas formam só uma reta. Na frente, uma curva. Ou em curva. Está gordo! Não está gordo! Quase pediram o impeachement do Lula... E ele ainda achava que Ronaldo não estava gordo. Ronaldo teria ido à Copa diretamente da cozinha? Pode ser. Mas acho que tem algo a mais. Ronaldo já esteve mais gordo e já "matou" mesmo gordo. Seria uma nova tentativa do mesmo fantasma que o atacou na França em 98? Ronaldo é uma alma e tanto. É limpa, clara, diáfana. Vai ver é por isso que a isso está sujeita.

domingo, junho 11, 2006

Luis Nassif

Certo! Estou meio ausente mesmo daqui. Depois volto com mais capricho. Hoje venho aqui para indicar um blog. Além de jornalista do tipo que não fazem mais (é só olhar estas revistas semanais que temos hoje no Brasil. Uma delas, parei de ler em 1983 porque já na época, não dava mais...), Luís Nassif é um artista da palavra e merece ser lido deste ponto de vista. Visite o blog http://luisnassifonline.blog.uol.com.br