Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais
A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:
Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria,
E ainda mais alegre no meio da tristeza...
João Guimarães Rosa
NO MUNDO DOS BLOGS. Todo mundo está se ligando, se conectando, se blogando. Os sinais de fumaça, os tambores, os pombos-correio, as cartas de papel, os telefonemas. Os blogs. Para começar, para ver como é que fica, vamos falar de tudo...
quinta-feira, abril 25, 2013
sábado, abril 20, 2013
Meu Pé de Laranja-Lima
Eu ainda não tinha dez anos, mas já tinha lido alguns livros do José Mauro de Vasconcelos. Todos depois de ter me aprofundado nas páginas de “Meu Pé de Laranja-Lima”.
Imaginei que o menino da história podia ser eu e assim, como sempre acontece no ato maravilhoso de ler um livro, entrei fundo na alma do moleque. Tinha temas como ficar sozinho conversando com uma árvore, famílias com problemas, perdas, desistências da vida. Coisas que hoje as mães politicamente corretas talvez não deixassem que seus filhos de nove anos lessem.
Quando eu já tinha dez anos, tive a oportunidade de conhecer o autor, o José Mauro, quando ele veio fazer uma tarde de autógrafos na extinta e saudosa Livraria Kosmos, ali na Afonso Pena. Tenho ainda o livro, com uma dedicatória ao Paulo Duarte, como me apresentei a ele.
Hoje, vendo o trailer desse filme me emocionei ao relembrar minha infância gostosa que passei com meus pais, minhas irmãs, meu irmão e com a lembrança do meu outro irmão que trabalhou na Kosmos e tão pouco convivi.
Infância que passou, vida que passa, tempo que absorvo. Lembranças que nutrem.
Imaginei que o menino da história podia ser eu e assim, como sempre acontece no ato maravilhoso de ler um livro, entrei fundo na alma do moleque. Tinha temas como ficar sozinho conversando com uma árvore, famílias com problemas, perdas, desistências da vida. Coisas que hoje as mães politicamente corretas talvez não deixassem que seus filhos de nove anos lessem.
Quando eu já tinha dez anos, tive a oportunidade de conhecer o autor, o José Mauro, quando ele veio fazer uma tarde de autógrafos na extinta e saudosa Livraria Kosmos, ali na Afonso Pena. Tenho ainda o livro, com uma dedicatória ao Paulo Duarte, como me apresentei a ele.
Hoje, vendo o trailer desse filme me emocionei ao relembrar minha infância gostosa que passei com meus pais, minhas irmãs, meu irmão e com a lembrança do meu outro irmão que trabalhou na Kosmos e tão pouco convivi.
Infância que passou, vida que passa, tempo que absorvo. Lembranças que nutrem.
Tags: José Mauro de Vasconcelos; Marcos Bernstein
quinta-feira, abril 11, 2013
This is Emily
Dizem que o tempo ameniza
Isto é faltar com a verdade
Dor real se fortalece
Como os músculos, com a idade
É um teste no sofrimento
Mas não o debelaria
Se o tempo fosse remédio
Nenhum mal existiria
Emily Dickinson
Isto é faltar com a verdade
Dor real se fortalece
Como os músculos, com a idade
É um teste no sofrimento
Mas não o debelaria
Se o tempo fosse remédio
Nenhum mal existiria
Emily Dickinson
quinta-feira, abril 04, 2013
Hallelujah - Jeff Buckley
Jeff Buckley morreu em 1997 com uma carreira ainda por fazer. Foi nadar num afluente do Mississipi e enquanto um amigo o escutava cantarolando “Whole Lotta Love”, algo aconteceu e seu corpo só foi encontrado uma semana depois, bem longe do local. Quem escutar sua voz estará irremediavelmente ligada a ela. Não dá pra esquecer. Buckley interpretou uma música de Leonard Cohen que acabou virando uma lenda. Um hino.
Se você a escutar numa situação onde a última canção que imaginasse ouvir fosse essa, aí então que essa melodia não desgrudará nunca de você. Já a escutei em uma situação inesquecível. Momento inesquecível. Companhia inesquecível. Vida inesquecível.
quarta-feira, abril 03, 2013
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