sexta-feira, janeiro 15, 2010

Sem título

Luz que aparece na fresta
Que bate na testa
E levanta a cabeça

Brilho que amanheça
Que fale e atesta
Que o dia surgiu

Mesmo que se entristeça
O escuro que se espargiu
Não mais ficará

E o que não tem pressa
Se acomodará
E o que sempre se viu
E o que sempre é assim
Que enfim prevaleça

E o que se dará
Ao não ou ao sim
Será o que sempre se deu
Que sempre será

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