Antes de começar a ler, ligue o vídeo e espere carregar. Só então, leia — se não ficar hipnotizado pelo som.
Mas, nem sei se era pra você estar aqui lendo isso. Talvez você devesse estar rindo em outro lugar e não com seus olhos nessa tela. Comemorando ou tentando esquecer coisas dos trezentos e sessenta e quatro dias passados. O ano vai se acabando e, nessas horas, sempre fica um misto de nostalgia, esperança e a sensação de que a gente podia ter feito mais. Dá sempre uma sensação de que aproveitamos pouco, curtimos menos, esfregamos minimamente nossos lábios. Dá a sensação de que aqueles momentos que dormimos de manhã, não descansamos: apenas perdemos o Sol dourado nas brisas frias dos inícios dos dias. Vem aquela impressão de que dissemos poucos “Eu te amo”, escassos “Obrigado”, míseros “Perdoa-me”. Vem aquela sensação de que deveríamos ter levantado na madrugada pra ver a Lua no céu ou apenas sentir o frio das quatro horas batendo no peito. Talvez, ter sentido mais frio, sentido mais calor, tentado ouvir o coração bater.
Quando um ano vai embora, tendo sido ele bom ou mais ou menos, parece que estamos perdendo um amigo, um companheiro que esteve ali com você. Porque é sempre despedida. É sempre arrivederci. Assim, italiano mesmo, com as emoções brotando, com os olhos declaradamente expostos.
E quando um ano vai embora é porque outro ano vem por aí. E aquele misto de nostalgia, esperança e a sensação de que a gente podia ter feito mais, vai se transformando numa vontade de ter a oportunidade de viver cada pequeno minuto de uma maneira diferente de que a gente sempre viveu.
Todo ano é assim. Dizemos as mesmas coisas. Queremos as mesmas coisas. Fazemos as mesmas coisas que nossa Essência diz pra fazer. Somos as mesmas pessoas que Alguém fez um dia. Só crescemos um pouco. A cada ano. A cada dia. A cada hora. A cada minuto que se aproxima do ano que se inicia.
Mas, nem sei se era pra você estar aqui lendo isso. Talvez você devesse estar rindo em outro lugar e não com seus olhos nessa tela. Comemorando ou tentando esquecer coisas dos trezentos e sessenta e quatro dias passados. O ano vai se acabando e, nessas horas, sempre fica um misto de nostalgia, esperança e a sensação de que a gente podia ter feito mais. Dá sempre uma sensação de que aproveitamos pouco, curtimos menos, esfregamos minimamente nossos lábios. Dá a sensação de que aqueles momentos que dormimos de manhã, não descansamos: apenas perdemos o Sol dourado nas brisas frias dos inícios dos dias. Vem aquela impressão de que dissemos poucos “Eu te amo”, escassos “Obrigado”, míseros “Perdoa-me”. Vem aquela sensação de que deveríamos ter levantado na madrugada pra ver a Lua no céu ou apenas sentir o frio das quatro horas batendo no peito. Talvez, ter sentido mais frio, sentido mais calor, tentado ouvir o coração bater.
Quando um ano vai embora, tendo sido ele bom ou mais ou menos, parece que estamos perdendo um amigo, um companheiro que esteve ali com você. Porque é sempre despedida. É sempre arrivederci. Assim, italiano mesmo, com as emoções brotando, com os olhos declaradamente expostos.
E quando um ano vai embora é porque outro ano vem por aí. E aquele misto de nostalgia, esperança e a sensação de que a gente podia ter feito mais, vai se transformando numa vontade de ter a oportunidade de viver cada pequeno minuto de uma maneira diferente de que a gente sempre viveu.
Todo ano é assim. Dizemos as mesmas coisas. Queremos as mesmas coisas. Fazemos as mesmas coisas que nossa Essência diz pra fazer. Somos as mesmas pessoas que Alguém fez um dia. Só crescemos um pouco. A cada ano. A cada dia. A cada hora. A cada minuto que se aproxima do ano que se inicia.
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