domingo, dezembro 21, 2008

Ipê Amarelo

A noite se refresca
Pra ver a nudez da Lua,
Pra ver com olhos de estrela
A Lua nua
Na sua esquina noturna,
Em perfume de flor
Evaporando na brisa
Os espíritos do dia, da tarde.

Tomando o rumo do céu
Os olhos de mar, de longe,
Os olhos do ar, das montanhas,
Os olhos que vivem no vale
Formado por duas serras
Naquelas terras
Onde nunca pisei com os pés.
Apenas com o coração.



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