terça-feira, janeiro 11, 2011

Blade Runner - Again

Faltam apenas oito anos para 2019. Não haverá caçadores de andróides no final da década. Mas lá pelos anos oitenta vi este filme no Cine Avenida. Devo tê-lo visto também no Cine Regente. Passei por vários cinemas atrás dele (antigamente, os filmes eram repetidos em cinemas; não havia DVD, HBO, download, Tela Quente...). Tudo bem... Assistir um filme dezoito vezes é ridículo, mas parei de contar nesse número. Aí vieram versões, como The Final Cut, etc. Vi de novo.

Acabei me apaixonando pela trilha, como sempre fiz em filmes. Visual ligado ao auditivo que sou. Pesquisei Vangelis. Ouvi Vangelis de todas as maneiras e de todas as trilhas sonoras que ele fez. Tive de escutar que aquilo era música de motel, com aquele saxofone básico a envolver coxas e peitos. Tudo bem...

E não é que estou vendo Blade Runner de novo? Pela nªsima vez. Qual diferença? Agora vejo pelo DVD gravado pelo meu filho Ugo Degani. Não sei o que fez ele fazer um download, ocupar seus sagrados espaços de HD, queimar um DVD e guardar em sua filmoteca.

E mais uma vez fico envolvido no clima, na música, na fotografia. Na beleza absurda da Sean Young, nos origamis, no unicórnio, nas cenas noturnas tipo filme noir, nas dúvidas existenciais de ser um replicante ou um humano. Naquele assunto de sempre entre Criador e criatura. De Deus e de Homem. De ter apenas quatro anos de vida ou de quantos o Criador determinar.

Filme pra ver mais de dezoito vezes.






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